Sob as sombras de uma nova terra...

Foi um prazer ter essa conversa com meus irmãos.
Tendo em vista que aparentemente ninguém vai dizer mais nada, me retiro para meus aposentos e deixo Manuel ciente dos acontecimentos.

ALEXANDR, THEODORUS E LUIZ MIGUEL:
Vc´s voltam para suas cabines para pensar em seus planos. Se forem fazer mais alguma coisa me avisem, caso não vou pular para a chegada em Santa Cruz.

ANTHONY E FERNANDO:
Vc´s voltam para suas cabines para pensar em seus planos. Se forem fazer mais alguma coisa me avisem, caso não vou pular para a chegada em Santa Cruz.

OBEDIAZ:
Sua busca o leva até uma cabine no final do convés, neste navio há a mesma cantoria do navio onde vc estava e foi fácil mover-se sem ser percebido.

Quase que por instinto vc para na última cabine e a observa por alguns momentos para em seguida girar a maçaneta e entrar. Ao entrar vc encontra uma cabine com decoração pouco convencional, possuindo uma janela grande, de proporção incomum comparada com as demais, dela a forte da luz traz uma iluminação natural. Logo abaixo da janela está um caixão nde Juan está adormecido com uma estaca em seu coração, cravada tão fundo que mal dá para ver algum pedaço dela para fora do corpo do vampiro ancestral.

O caixão está rodeado de espinheiros e há muitas cruzes e imagens de santos espalhadas pelo local, a madeira das paredes parece envernizada mas logo seus sentidos percebem que o verniz na verdade é óleo e que há 3 galões ao redor da cabine. Pendurado abaixo do teto mas imediatamente acima do caixão está um candelabro com muitas velas acesas transformando o local em algo facilmente incendiável.

Do outro lado da cabine, sentado sobre uma cadeira um homem de cabelos crespos e alto, armado com um sabre em punho olha para vc e diz:
perdido por aqui criança?

Olho para o homem e digo:
Quem é você meu caro senhore o que faz aqui?

OBEDIAZ:

Sorrindo para vc o homem diz:
"Foi confiado a mim guardar este que aí repousa. Fui informado que alguém poderia encontrá-lo e me foi recomendado tomar cuidado, mesmo que fosse uma criança.

Eu ei de guardar este corpo para o cirurgião-barbeiro que me solicitou isso, portanto, peço que se retire.

Respondo:
Meu caro senhor! Esta que aqui repousa é alguem que me é mui caro e não desejo nada alem de ficar proximo a ele! Não temas pois não desejo atrapalhar o seu trabalho.

O homem sorri desdenhando enquanto diz:
Caro ou não, vc não poderá ficar aqui, peço, pela última vez gentilmente, para que se retire.

LUIZ MIGUEL:
VC é acordado repentinamente por seu irmão. Assim que seus olhos se abrem, cansados e doloridos como se ainda fosse muito cedo vc enxerga os olhos de seu irmão expressando medo. Com a voz trêmula ele lhe pergunta:
"Quantos como vc existem?"

Antes que vc respondesse ele começa a ajudá-lo a levantar, vc está exausto, as pernas tremem e vc se assusta ao ver um raio de sol entrar por uma pequena janela. Com dificuldade vc é levado para bem perto da abertura, se não fosse seu irmão a conduzi-lo o desespero já teria tomado conta de ti.

THEODORUS:
Vc é acordado pelo som de estalos e gemidos de dor, assustado e fraco, vc caminha como um bebê pelo chão da sua cabine esforçando-se para tentar enxergar alguma coisa. Quando consegue finalmente abrir os olhos vc vê o rapaz que lhe serve de alimento sem camisa, a chicotear-se enquanto geme e murmura dor.

Ao perguntá-lo sobre o que estava acontecendo ele diz:
"Deus nos amaldiçoou e agora temos que nos castigar para aplacar sua ira antes que ele leve nossas vidas!"

Sem entender o que ele quis dizer vc olha curioso, ainda forçando os olhos para se adaptar a claridade e ele indica apenas a janela atrás da espessa cortina de tecido que bloqueia os raios do sol.

ALEXANDR:
Vc acorda com a boca seca, praticamente se forças, apenas vira de lado incomodado com o som de uma prece. Quase voltando ao sono pesado vc se assusta, um cheiro de cera sendo queimada e um calor incomum podia ser sentido. Desesperado mas sem forças para reagir a contento vc ergue a cabeça e observa ao seu redor. Toda a sua cabine está tomada por velas e num canto a jovem que lhe serve de rebanho está de joelhos, aos prantos, rezando com um terço na mão.

Ao perceber que vc se levantara ela apenas olha na direção da janela da cabine, chorando ao ponto do descontrole.

FERNANDO E ANTHONY:
Vc´s são acordados por Ludmilla (Anthony) e Manuela (Fernando), ambos são levados com dificuldade e em silêncio para uma cabine, lá Manuela diz:
"Alguma coisa aconteceu ontem a noite, reuni-os aqui para avisá-los, precisamos traçar um plano para nos proteger mas antes preciso me certificar de que vc´s não são responsáveis por isso:

Ao dizer essas palavras a vampira bruxa aponta para a janela da cabine.

TODOS:
De uma forma ou de outra todos vc´s seguem até as janelas desuas cabines para descobrir o que estava acontecendo, ao olharem vc´s se deparam com uma cena incomum e maldita. Os raios de sol queimam seus olhos quase impedindo a visão, mesmo olhando para o mar a água reflete a luz que os incomoda, quando suas vistas se acostumam, o que vc´s veem é algo aterrador haviam pelo menos 12 corpos na águae muito sangue, haviam outros na praia, os navios estavam a menos de 200m da costa e uma grande mancha de sangue se esparramava na areia e nas águas.

Dois botes com cinco homens cada estavam no meio da mancha de sangue, com alguns remos e arpões eles reviram os corpos de um lado para o outro.

OBEDIAZ:
OFF: cara não deu pra ficar esperando, então pulei pra essa parte, deixa aqui escrito, caso vc ainda vá jogar se vc pretende ou não acordar seu mestre.

off: malz cara.
Eu saio e procuro algum lugar escuro para passar o dia.

Obediaz: tranquilo cara, mas preciso saber se vc , na noite anterior vai acordar ou não seu mestre.

Não cara, Obediaz tem consciência de que e seu mestre são apenas dois contra o resto e qualquer movimento errado pode lhes fazer perder esta partida de xadrez.

Ok, vou lhe mandar por mp amanhã o que aconteceu na cena anterior e te coloco na cena atual.

Me deparava com aquela cena, os olhos queimando:

- Mas que raios?

Sem forças para tentar entender o que havia acontecido, apagava as velas e me jogava em uma das cadeiras. Após alguns instantes, gesticulava para que ela viesse até mim e então a acalmava:

- Fique tranquila e conte-me! O que ocorreu?

Aoesar de fraco, todo o medo que vi nos olhos de meu irmão fizeram ter forças de visualizar o que acontecia lá fora, mesmo vendo ainda não entendo ao certo como, ocorreu, e com a voz trêmula como as pernas devido a fraqueza pergunto ao meu irmão.
O que aconteceu exatamente? Me deixe a par de tudo durante meu sono, e não tenhas medos, você sabe que lhe protegerei sempre, mas preciso que se acalme e me conte tudo com detalhes.

Irmão, sei que devido ao meu atual estado, minha humanidade pode ter diminuído ao ponto de não me importar tanto quanto você com certos detalhes, mas nós somos parecidos não só na aparência, como também em comportamento, e sei que sabes que jamais faria isso ( mesmo porque isso iria chamar atenção sobre nós, e por minha vida em risco ).
Mas os acontecimentos que relatou tem grande importância e temos que descobrir quem ou o que fez isso!!!

Off:e oque aconteceu com o Obediaz?

Respondo de forma mais iroca:
Descupe-me papai mas estou doente!

Ouvia atenciosamente minha concubina. Quando ela menciona o que o padre havia dito, me escapa uma gargalhada. Desconverso:

- Demônios? Esse padre deve ter bebido água do mar. Não existe esta cousa de demônios. Ele de certo está a dizer sandices. E o que mais? Não há mais nenhum detalhe que você possa ter esquecido, agora que estás mais calma, de certo que lembrarás. Pense um pouco enquanto eu descanso e....

Seguro ela pelo rosto e aproximo seu rosto do meu, com o olhar fixo nos olhos dela, digo em tom sério:

- Nada de velas acesas! Estamos conversados?

Dou nela um beijo e volto para meu leito. " De certo estarei melhor para avaliar estas informações e descobrir o que ocorreu assim que acordar."

Off: Se possível, voltarei ao meu sono.

Toca pra terra firme!

Aguardando o resultado da minha ação.